A Mentira do Presidente

PS: Esse é um post um pouco atrasado, mas terminei de escrevê-lo essa semana, então estou postando.

Diante de centenas de milhares de pessoas na esplanada de Brasília, no dia em que supostamente D. Pedro ergueu seu alazão branco no Ipiranga gritando “independência ou morte!!”, Bolsonaro bradou seu lema, pedindo para que todos ecoassem em alto e bom som “Imbrochável, Imbrochável, Imbrochável…..”

Entretanto, sempre muito pesquisado pelos jornalistas da esquerda, o passado do mito, assim como o quadro de Pedro Américo, parece ter algumas mentiras.

Dia 10 de Setembro saiu o veredicto: Bolsonaro, o Imbrochável, já brochou.

A folha de SP foi procurar no fundo do baú uma entrevista do mito feita à finada Playboy, onde diante de páginas recheadas de voluptuosas curvas, de aracnídeos e um hortifrúti variado (melões, melancias e até pesseguinhos) Bolsonaro, em 2011, aparentemente, alegou ter brochado.

Eu, correndo o risco de ser pego por algum vírus esquerdista na rede, fui atrás de um scan da revista e abaixo coloco partes dela, para tentar desvendar o mistério: Teria o imbrochável brochado?

[Entretanto, antes, como 2011 foi um belíssimo ano, meu Deus!! Achei revistas playboy desse ano e, lembro nitidamente de algumas, como a belíssima Barbara Evans, no auge da juventude, com tudo na coloração rosa baby. As lindas mulheres que saíram do BBB (só gostava dessa parte do programa hehehehe), a mulata Jaque, a loira Adriana Santana, a ganhadora Maria e a Cacau. Ah cacau, toda lambuzada de chocolate….. nesse ano ainda teve Adriane Galisteu, como estou velho, meu Deus!!]

A Mentira do Presidente

A entrevista começa com uma descrição da sala do mito, o famoso gabinete 482. Fala de discussões que teve com Preta Gil, na época, e menciona uma entrevista que o Messias deu ao CQC, que alavancou a quantidade de gente que conhecia “os Bolsonaros” nos infindáveis recantos do Brasil.

Entretanto, a coisa começa a esquentar quando perguntam ao mito sobre Dilma, ditadura e piroca no cu.

Perguntado sobre gostar de tomar um dedinho no toba, o mito desviou do assunto, mas disse ser liberal (Michelle que se cuide, ou o Mito, vai saber…). Disse que entre 4 paredes vale tudo pelo prazer.

Disse também a célebre frase de que preferia ter o filho morto a um filho veado, aparecendo em sua casa com “um bigodudo”.

Ali já vemos os jornais querendo derrubar a pobre Igreja Católica. Não podemos inocentar padres que ficam molestando jovenzinhos, mas duvido que isso seja nem 1%.

A igreja católica pode até já ter feito muitas coisas erradas, mas quem de nós não fez?

Fora isso, vejo diversas ações sociais feitas por eles. Hoje, existem diversos centros de atendimento psicológico para pessoas de comunidades carentes, feitos pelos padres que são, muitas vezes, formados em psicologia.

Existem programas de ensino de música nas igrejas, para tirar os jovens das ruas escutando essas porcarias de funk. Além de diversas ações de arrecadação contra a fome.

Talvez o mais importante, a igreja, se bem organizada, cria a sensação de comunidade no bairro, fazendo com que uma pessoa ajude ao outro por estar na mesma comunidade. Coisa que não acontece, geralmente, quando não conhecemos nem nosso vizinho de prédio.

Perguntado sobre já ter levada cantada de algum homem, o Mito diz que, imbrochável como é, já havia chamado a atenção de um varão na praia de Copacabana, o “Bicha Velha”.

Depois, fala sobre exame de próstata. Valha me Deus!!! E conta sobre a unha grande e a sensação de ter um dedinho adentrado as profundezas do cú. (Bolsonaro não sentiu nada?? Acho que ele já tinha treinado pelo que vimos acima hahahaha)

“O rabo não é o meu, é que eu toco cavaquinho” Puta que o pariu……

Perguntado sobre sexo ser importante para o Mito, não se fez de rogado. Disse a primeira mentira da entrevista.

“Com o passar do tempo você fica ali em duas por semana, três por semana. E pode cair, né?”

Três por semana??? Quem é casado e faz três por semana ainda está na lua de mel hahahaha.

Ali vemos, o então deputado, dizer a frase que nossa colega da folha puxou a capivara. “Quem nunca brochou está mentindo, pô!!”

Cara, brochar é a coisa mais normal do mundo. As vezes, é possível até brochar numa bronha. A famosa depressão pós ou intra bronha. Se você pensar na situação do mundo, na bizarrice do universo e nos problemas do cotidiano, o mastro do barco nem conseguirá ser içado.

Imagine Bolsonaro, o cara indo pro ato e pensando no Jean Wyllys, no José Dirceu, na Dilma e no Lula. Quantos problemas!!! Até eu brocharia.

Perguntado sobre ir a um psicólogo para tratar do “ódio” por gays, o mito disse que no exército o psicólogo é um cassetete de 1 metro e meio. (Valha Maria, Nossa Senhora)

Diz que não acredita em psicólogo, e que é um neandertal. Gente como a gente.

Perguntado sobre a DitaDura, novamente Bolsonaro diz aquilo que todo mundo já está cansado de ouvir. Eu não vivi nessa época, então não vou opinar. Se não vai chegar um maluco aí nos comentários dizendo que a DitaDura era ruim e outro opinando sobre as maravilhas do regime (da forma que escrevo acima parece até remédio de farmácia essa Dura).

Sei que o Mito traz luz a um novo conhecimento. Dilma participava do VAR de palmares.

Ta tudo explicado o porquê desse porra de VAR só dar pênalty pro Palmeiras. VAR de Palmares, Dilma foi Presidente, Brasil é parte Verde, e ainda por cima esse VAR só fazia roubo e sacanagem. Aí meu pobre Santos.

Por fim, aquilo que todos já sabemos. Depois de brigar e gritar um com o outro. Depois de dar porrada, de xingar, de falar asneira. Depois de fazer com que o Brasil se divida, eles se juntam, num campinho, regado a picanha e cerveja, para fazer uma pelada com o dinheiro dos “trouxas”.

No fim, tudo continua igual. E a política continua igual também. Nada mudou e nem mudará. Eles, depois de fazerem o show, continuam amigos, ricos e felizes, enquanto isso, a gente toma no toba aqui em baixo.

Ainda bem que tem pouca gente que toca cavaquinho heheheh!!!!