Disclaimer: Este é um post +18, tire as crianças da sala e entre por sua conta e risco ;D.
Só desce pro play se aguentar a brincadeira!!!!!
Costumo ler jornais.
Para passar o tempo, quando não tenho nada para fazer e não estou a fim de fazer nada mais produtivo, abro em alguns noticiários da web para me informar (ou desinformar???) se o mundo não vai acabar no dia seguinte. Alguns dos que costumo acessar, sem me ater muito a questões de ideologias, são Folha de São Paulo, Estadão, Infomoney e Globo. (Eu sei, maioria mer** de última categoria, mas não me julguem)
Como só passo nesses recintos para dar uma refrescada na mente, não costumo me prender em leituras longas ou em análises profundas sobre a economia e a política de nosso país decadente, só me importando coisas mais gerais, que me influenciarão no futuro próximo, como:
- Presidente diz “tal besteira” e empresas vão à falência na bolsa de valores (melhor sacar da corretora ou comprar mais??);
- X indivíduos presos acabam de ser soltos para dia dos pais (já sei que é melhor não sair muito de casa);
- Zumbis invadiram a cidade do Rio e rumam para São Paulo (melhor começar plano de evacuação);
Bem, como podem ver, acabo olhando as besteiras também. As vezes elas são a melhor parte do jornal, um peido no meio da merda.
Que grata surpresa ao acessar a folha nesta presente data e me deparar com a seguinte manchete:
Mon Dieu Aiméeee!!!! Novalgina processa Navagina!!!!
A Sanofi (empresa que fabrica o remédio) se sentiu mal com o “infame trocadilho de palavras” e ainda alegou que faz uma péssima alegoria ao órgão genital feminino e se usa do prestígio da Marca para tentar vender. Diz na reportagem que a loja, o sex shop Secret Love, ainda usa uma frase de baixo calão para a linha de produtos (“dipiroca solta”), em referência ao princípio ativo da Novalgina (Dipirona Monoidratada). A Sanofi pede uma idenização de “só” 150 Mil Bolsonaros à empresa.
Bem, meus dias ficam cada vez melhores com esses jornalistas, mas tenhamos calma nessa hora. Estaria a Sanofi com recalque, por não estar vendendo tanto quando Navagina?? Estariam as pessoas indo à farmácia em busca de novas “soluções” para dor de cabeça?? Para quê ficar dando bedelho em micro empresas tentando fazer um dinheirinho para pagar o leite das crianças?? Nunca entenderei este mercado privado. Ao invés de ficar buscando novas soluções para o mercado e ganhar alguns milhões, a Sanofi perde tempo tentando processar um sex shop do interior de Minas por fazer uma paródia pornô.
Diga-se de passagem, paródias pornô são tão comuns que imagino a cara do Juiz que dará a sentença referente ao Navagina. Só para se ter uma ideia, a Disney estaria rica se processasse a indústria pornô. Seguem alguns títulos que estão disponíveis a quem procurar na internet pelo assunto:
- Whore of The Rings;
- Forrest Hump;
- Se Eu Comesse Você;
- Pulp Friction;
- 00Frota, o Homem Com a Pistola de Ouro;
- Edward Penishands;
- The Penetrator;
- Assventure Time;
- Strokemon;
- Fap to the Future;
- Game of Bones.
Ufa!!!! Ainda bem que acabamos esse post rapidinho.
Pesquisei pela tal marca Love Secret e descobri que os caras tem uma linha inteira de remédios para as brincadeirinhas da galera. Seguem alguns títulos:
- Dipiroca Dura;
- NoCUcedim – COMGOSTO;
- VEMVARA;
- RELAXANA;
- RIVOSEX (Puta que pariu, um tarja preta pra curar até retardo mental);
- Paracetaduro;
- DeCUpramim;
- Trancacu.
Acho que a Sanofi pode aumentar essa pedida se estiverem dispostos a levar o processo até o fim……….
Abraços e até a próxima.
Olá, Mago.
Você anda com bastante tempo livre ou frequenta lugares “quentes” mais do que o usual.
O que mais gostei aqui foi rever as paródias de Exterminador e de Edward, pois vi esses filmes sacanas em VHS, quando guri, e são imagens bem vivas, ainda hoje, na minha mente. Vou até procurar nos xpornôs da vida para matar a saudade.
Penso que lutar contra a paródia é desgastante e mais causa mal à imagem do que algum benefício. No caso de Na Vagina, a defesa certamente perguntará se a farmacêutica é dona da expressão “na vagina” e que tudo é uma imensa coincidência, embora esteja claro não ser. Penso que não dará em nada. E mais: são produtos vendidos em locais bem distintos. Agora, se nas farmácias ambos os produtos estivessem à venda, juntos, poderiam causar confusão, pois não subestimemos a média nacional, onde pessoas caem em golpes banais de e-mail e ligações de presídio. Mas não é o caso.
Isso me cheira aquele tipo de ação proposta para se perder. Talvez o grupo da sacanagem saia até ganhando nessa, quanto à sucumbência e talvez até via regressiva.
Abraços!
Olá Neófito, como andam as coisas por aí?
Primeiramente, gostaria de dizer que vou fazer o post sobre as canetas tinteiros, que você havia proposto anteriormente. Talvez publique algo na semana que vêm ou na outra, só preciso parar para pensar no que escrever.
Realmente, ando com bastante tempo livre. Antes dessa pandemia estava estagiando em uma fábrica e, com o final do contrato no meio desta porcaria, acabei desempregado. O emprego que arrumei agora é noturno, então acabo passando os dias meio que fazendo o que me dá na telha, apesar de não haver muito do que me gabar, já que está tudo fechado.
Por aqui, ainda teremos uma maratonada de feriados. Adiantarão até feriados de 2022. Então o tempo livre só tende a aumentar nas próximas semanas.
Não cheguei a assistir nenhum destes filmes. Lembro que quando eu era criança, haviam vários filmes pornôs em VHS nas locadoras. Tenho que admitir que, como uma criança qualquer, inocente, tinha um pouco de pavor daquelas fileiras reservadas para maiores, enclausuradas naqueles cubículos de paredes plásticas. Naquele tempo, só vim descobrir a pornografia quando já era um adolescente espinhento.
Acho que estes filmes também ficaram mais rápidos e chatos com o passar do tempo. Antes haviam enredos, uma tentativa de criar um contexto (mesmo que de algo bem bizarro, diga-se de passagem), hoje só há meteção. Parece que até o pornô vêm acompanhando a aceleração dos tempos modernos, a falta de sentido.
Quanto a reportagem, acho que Navagina vai ter estoque esgotado nos próximos dias. Falar mal traz mais ibope que elogios.
Não sou um conhecedor de termos jurídicos como você, e acho que me perderia facilmente em um tribunal. Meu jargão é mais técnico e matemático, já que me formei em exatas. Apesar disso, e assim como você, acredito que essa causa seja perdida, tanto do ponto de vista jurídico quanto do ponto de vista de dinheiro empregado.
No fim, vou comprar um novalgina para garantir que a dor de cabeça jamais seja uma desculpa para atrapalhar na hora de usar o outro “genérico”. Assim haverá lucro para ambos os “remédios” kkkk.
Abraços!!
Matheus, sinto pelo estágio. Ao menos não está parado. E trabalho noturno tem suas vantagens, inclusive quando sabemos aproveitar bem o tempo: música, leitura, pesquisas sobre coisas que gostamos etc. E até mesmo descanso, já que a noite traz tranquilidade.
As locadoras possuíam mesmo os cubículos da safadeza… Eu tinha 13-14-15 anos e me locavam as fitas normalmente. kkkk
Se não pode contra os loquindaus e esses feriados emendados, renda-se a eles. O sistema é mais forte do que nós. Aproveite de alguma forma essa merda toda. Como? Não sei. Cada um deve encontrar sua maneira.
Por aqui está bem. E nas partes onde não está tudo bem, vamos levando como dá e aceitando o que não podemos mudar. Se não for assim, o cara pira antes do tempo.
Abraços!!!
[…] surpresa tive hoje, ao abrir o site da Folha de São Paulo (ela de novo por aqui) e descobrir que nosso Ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, numa tentativa de convencer os […]
A primeira paródia pornô que me lembro de ter assistido foi Rambone The Destroyer!
Olá, Marreta. Não direi que vou assistir em um futuro próximo pois pode pegar mal hahaha (mas quem sabe!!!)
Mas, na maioria das vezes, os nomes desses filmes paródias são as partes mais divertidas. Lembro que, na faculdade, eu e meus amigos zoávamos uns aos outros com os caras que sabiam a maior quantidade de nomes de filmes deste tipo. Na época, Game of thrones estava em alta e a galera adorou “game of bones”.
Abraços.